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segunda-feira 7 de outubro de 2013, por
André Pires é rabequista e mestre folião da Bandeira do Divino. É filho de Maria Catarina Pires e Pedro José Dias. Nasceu em 1937, no sítio Barreirinha, próximo a praia de Camboriú, na Ilha do Cardoso, onde morou até completar trinta anos de idade. Foi lá, aos dezete anos, que aprendeu a tocar o fandango.
Aos vinte cinco anos André comprou sua primeira rabeca.
O pai rezava terço cantado e tocava um pouco de rabeca, mas a tradição de mestre folião, herdou de seu bisavô, Apolinário Pires, que não chegou a conhecer.
Com Jacaré, Anrdré chegou a fazer oito a dez romarias, sempre tocando rabeca. Depois que Jacaré faleceu, em 2002, ele assumiu a responsabilidade de mestre folião da Bandeira do Divino.
André é responsável por guardar em sua casa a bandeira, a caixinha (onde é recolhido o dinheiro doado durante a romaria), o livro-caixa (onde é anotado o controle de doações) e os instrumentos (caixa, viola e rabeca). A rabeca foi feita por Agostinho Gomes e a viola, que tem mais de quarenta anos, feita por Elísio Rodrigues, parente dos irmãos Salvador e José Rodrigues, da Ilha do Cardoso.
A bandeira guiada por André atravessa todo o município em romaria, passando pelo norte e pelo sul, percurso que antigamente era dividido entre duas bandeiras.
Além de romaria, André também conhece muito sobre reiada e fandango.
Fonte: Museu Vivo do Fandango